Preservando a Fé em Meio à Cultura
Ao tratar sobre a fé e cultura é
preciso voltar. Voltar à história e perceber que “as questões que estamos
colocando sempre tem lugar dentro de um contexto histórico e que para
entendê-lo é preciso levar em consideração esse contexto.” A história da igreja
está carregada desses conflitos ao longo de sua existência. Ela começou com os
Judeus, passa pelos Romanos e chegam até nós, dois mil anos depois. E
percebe-se nas cartas paulinas o esforço do apóstolo em consolidar as igrejas
num contexto espiritual sadio e sem que as mesmas perdessem suas
características culturais, nacionalistas. Trata-se hoje não apenas de ser
evangélico numa cultura católica, trata-se de muito mais. Nosso mundo hoje está
menos monolítico; vivemos a pós- modernidade e o desafio é que nossa teologia
seja “aquela que concebe e vive a universalidade de Deus nas particularidades
da vida e a eternidade de Deus nas vicissitudes da história; fazer teologia,
porém, à nossa maneira, dentro de nossos termos e com pertinência para os
desafios que enfrentamos”.
Fé e cultura estão em nosso
cotidiano. Negá-los é desassociar um do outro. Qualquer civilização, comunidade
tem cultura e tem fé, sendo preciso entendimento para entender culturas fazendo
com que a nossa missão seja eficaz.
Anderson E. O. Machado
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